A manutenção elétrica pode reduzir custos e evitar tragédias em condomínios, isso não é novidade para você certo?
Tanto nas unidades privativas quanto nas áreas comuns, a manutenção elétrica é uma questão indispensável para a segurança dos moradores, trabalhadores e demais pessoas que circulam pelo condomínio.
Separamos algumas perguntas e respostas sobre o tema.
– Quais os riscos da falta de manutenção elétrica nos condomínios?
Superaquecimento de equipamentos, aumento de gasto com energia elétrica e manutenção corretiva, além do risco de incêndio em decorrência de um curto-circuito.
– Qual a responsabilidade do síndico?
Cabe ao síndico contratar uma empresa qualificada e especializada para fazer uma vistoria periódica, conforme a idade do prédio, na rede elétrica da área comum do condomínio.
– Existem sinais de que o prédio está precisando de manutenção?
Sim. Desligamento constante de disjuntores; oscilação de energia; queima constante de equipamentos, como bombas d’água e lâmpadas. Além disso, fiações expostas (o que pode ocasionar um choque elétrico).
– Quais medidas de prevenção de acidentes elétricos o condomínio deve tomar?
O primeiro passo é contratar uma empresa especializada e habilitada para fazer manutenção elétrica preventiva. Na hora da seleção, vale observar se os profissionais são habilitados nas certificações: NR10 (norma de segurança técnica); NR35 (norma para trabalho em altura); NBR5410 (norma que determina condições e regras para instalações elétricas).
Além disso, a empresa contratada precisa ter o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional) em dia, e também o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), com todos os documentos dentro da data de validade, pois alguns cursos têm data de validade (como por exemplo a NR10 e a NR35). A empresa também precisa do alvará de funcionamento. É de responsabilidade do contratante (no caso do condomínio, é do síndico) exigir a documentação, pois caso ocorra algum problema, como uma queda de altura do prestador de serviços (que não tem a NR35, por exemplo), o acidente é responsabilidade de quem o contratou.
– Moradores geralmente não sabem como agir em casos de incêndio. Além de divulgar os métodos de prevenção, o que pode ser feito caso haja uma emergência?
Nas áreas comuns do condomínio, é recomendado deixar bem visíveis informações como: número do corpo de bombeiros, localização de hidrantes, extintores de incêndio e saída de emergência.
Diante do pânico, os moradores se desesperam e tomam medidas que aravam ainda mais a situação. Em caso de emergência, a recomendação é ligar para os bombeiros; acionar a chamada de emergência; manter-se em lugar visível para que possa ser socorrido. Em hipótese alguma pegar o elevador, pois em caso de incêndio, há o corte de energia e a vítima pode ficar presa.
-É possível economizar na conta de energia através da manutenção preventiva?
Através da manutenção preventiva é possível realizar diversas melhorias. Existe no mercado o filtro capacitivo, que protege e otimiza a rede elétrica contra distorções causadas por surtos e que gera maior desempenho e durabilidade de equipamentos.
Com a instalação do filtro capacitivo, a energia circulante dentro do condomínio torna-se mais eficiente e a rede fica protegida de descargas elétricas e das correntes harmônicas indesejadas, pois elas são as responsáveis pelo aumento no gasto com energia elétrica e consequentemente redução da vida útil de equipamentos, como bomba d’água e lâmpadas. Ao instalar o filtro, a energia chega limpa da rede elétrica da rua, reduzindo de 8 a 20% o consumo mensal. Faz muita diferença no final do mês, acredite.
Agora que você acompanhou todas as nossas respostas, fique de olho na manutenção e não se arrisque, mantenha a área elétrica do seu condomínio sempre em ordem.
Fonte: Viva o condomínio